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Chamo a este blog uma obra que é um dos meus romances épicos ( se é que posso usar esta terminologia ) preferidos. Aqui voltam as minhas influências, talvez incomuns...
Esta é uma história que, para mim, em nada fica atrás de obras de referência do género. Cometendo eu mesmo a heresia ( será ) de dizer que esta obra compete com qualquer obra de fantasia épica, mesmo sendo traçada sobre uma base verídica. Aqui a "fantasia" é o maravilhoso mitológico num estado muito puro, mas intenso. Temos perante nós um relato épico centrado num herói, cuja dimensão poderia levá-lo para qualquer cenário. Esqueçam o pastorzinho a atirar pedrinhas ao invasor - nunca acreditei no Viriato como modesto e inculto guardador de rebanhos, levado aos tropeções pela enchurrada dos acontecimentos... Teófilo apresenta um Viriato com "alma", corajoso, indómito. Teófilo apresenta um personagem "fantasioso", mas que julgo mais "real" do que o "oficial". Este Viriato não ficaria mal entre espartanos, nas hostes dhorians ou na Terra Média. Experimentem e verão que esta obra pode agradar a muitas sensibilidades.
"Esta obra é também recolha de tradições populares, de cantigas e de poesia, mergulhando nas origens dos Lusitanos e contando fantasiosos episódios. Viriato é o herói mítico, com uma roupagem homérica, destemido, astuto e conhecedor de todos os …“montes e vales, covões, algares, cavernas e passagens de vaus de ribeiras e de caudalosos rios”.
Narrava o general e procônsul Caio Lellio, no ano de DCIX da fundação da cidade, para o Senado de Roma que …“cumpre ter presente que a Lusitânia é habitada pela mais poderosa das nações hispânicas e que achando‑se já subjugadas todas as outras, é esta que se atreve ainda a deter as armas romanas”.
Major‑General Manuel de Campos Almeida
Vogal da Direcção da Revista Militar

Mais sobre a vida e obra de Teófilo de Braga - AQUI

Pedro Ventura

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