Depois de reflectir sobre o assunto decidi reduzir o limite mínimo de palavras por cada conto para apenas 1000 palavras.

O prazo será o mês de Setembro;

Roberto Mendes

Hoje um velho sonho renasceu, brotando das cinzas qual fénix mágica! Hoje finalmente vi um mero pensamento, mero sonho, ganhar forma e relevo. Há muito que tinha pensado partir para um projecto novo, não só para mim, também para o universo editorial português; Pequei talvez pela inércia com que fui desenvolvendo a ideia, que por muito tempo não passou de simples devaneio, encontrando ouvidos apenas na minha companheira de vida, que tanto escutou e aconselhou. A coragem para apresentar o projecto foi surgindo compassada. Passo a explicar:

Nasce hoje um conceito de revista muito próprio, atrevo-me a dizer que único (por desconhecimento de projectos semelhantes em Portugal); Falo-vos de uma revista de contos do fantástico que junta novas vozes a autores já consagrados. Novos textos de novos autores, de, quem sabe, novas estrelas que poderão brilhar na literatura. Sem ligar a críticas encartadas, sexo ou idade, apenas com base na qualidade das palavras que se conjugam para formar uma história mágica.

E hoje foi um dia especial para este projecto pois fui informado do interesse neste projecto por parte de uma pequena editora. Assim agora basta trabalhar para finalizar o projecto e para finalmente o apresentar em reunião com os editores; é aqui que vocês entram:

Sendo que uma das pretensões deste projecto é dar voz a novos autores deixo aqui neste espaço o desafio; Enviem-me os vossos textos, que esperam uma oportunidade encerrados na gaveta, dêem largas à vossa imaginação criando novas histórias e universos, sejam os primeiros a viajar neste novo caminho, sejam os primeiros a marcar esta revista.

Para pedirem informações ou para submeterem os vossos contos enviem e-mail para: Igdrasil@sapo.pt

Os textos terão de ser no estilo de conto, não ultrupassando as 15.000 palavras, tendo como limite mínimo as 8.000 palavras. Podem versar sobre qualquer dos sub-géneros do fantástico (terror, fantasia épica, sci-fi, etc...)


Agarrem o desafio, podem ser as novas estrelas a fazer brilhar a literatura fantástica!


Roberto Mendes



A arte da literatura fantástica e a arte gráfica no género do fantástico são dois lados da mesma moeda que se desenvolveram conjuntamente durante várias décadas, perpassando por períodos de união inextrincável. Muitos dos leitores associam os grandes livros de fantástico às brilhantes capas que os acompanham. Neste Âmbito os leitores devem muito a um casal especial: Boris Vallejo e Julie Bell!

Ambos têm vindo a criar obras memoráveis, repletas de pura imaginação e sublevadas por um talento delicioso. Desde capas para livros, calendários, posters de filmes, quase tudo o que é tocado pela mão deste duo soberbo é transformado em ouro. Eles são, sem dúvidas, o Rei e a Rainha do mundo da arte gráfica no fantástico.

Uma das coisas que os distingue de tantos outros talentosos artistas é o facto de apresentarem uma especial paixão pelo papel da mulher no fantástico. Este facto torna-se numa verdadeira reverencia pela mulher, não se trata apenas de uma bela colecção de lindas mulheres parcialmente nuas segurando em espadas de aparência mítica ou montando unicórnios (apesar de existirem muitos trabalhos que correspondem a esta descrição). É uma verdadeira homenagem à mulher!

Mas o que torna este livro numa obra de valor tão especial?

A resposta pode apenas ser a sua originalidade aliada ao facto de cada pintura surgir acompanhada de comentários dos criadores, o que nos permite perceber pequenos pormenores que talvez nos passassem ao lado. É, certamente, uma grande ajuda para os pequenos artistas deste género, que sonham um dia elevar-se neste mundo mágico.

O realismo patente nos trabalhos deste duo provém muito do facto de terem modelos reais aquando da realização do desenho; alguns dos modelos foram encontrados em ginásios pelos próprios artistas, outros são modelos famosos como Julie Strain.

Este livro consubstancia um “must have” para todos os apaixonados da fantasia!


Roberto Mendes

Fontes: Amazon

Estão anunciados os finalistas para um dos mais importantes prémios americanos de ficção cientifica. O prémio Memorial Theodore Sturgeon para melhor conto, ou “short story”, e para melhor romance de sci-fi será anunciado no decurso da Conferência Campbell 2008, que decorre de 10 a 13 de Julho Na cidade de Lawrence, Kansas.


Os finalistas deste ano são:

1. The Forest” de Laird Barron

2. Tideline” de Elizabeth Bear

3. The Merchant and the Alchemist’s Gate” de Ted Chiang

4. The Dreaming Wind” de Jeffrey Ford

5. Always” de Karen Joy Fowler

6. The Tomb Wife” de Gwyneth Jones

7. The Last American” de John Kessel

8. The Master Miller’s Tale” de Ian R. MacLeod

9. Finisterra” de David Moles

10. Baby Doll” de Johanna Sinisalo

11. Memorare” de Gene Wolfe

(Kij Johnson faz parte do júri deste ano por isso a sua obra nomeada “The Evolution of Trickster Stories Among the Dogs of North Park After the Change” foi retirada do prémio);

Na vertente de romance de sci-fi os nomeados para o prémio são:

"HARM" de Brian Aldiss

"The Yiddish Policeman’s Union" de Michael Chabon

"In War Times" de Kathleen Ann Goonan

"The New Moon’s Arms" de Nalo Hopkinson

"Mainspring" de Jay Lake

"The Execution Channel" de Ken MacLeod

"Brasyl" de Ian McDonald

"Time’s Child" de Rebecca Ore

"Bad Monkeys" de Matt Ruff

"Rollback" de Robert J. Sawyer,

"Zig Zag" de Jose Carlos Somoza

"The Margarets" de Sheri S. Tepper

"Deadstock" de Jeffrey Thomas

"Axis" de Robert Charles Wilson.


Roberto Mendes

Fontes: Novafantasia;


A A.F.I.(instituto de cinema americano) publicou um estudo sobre os dez melhores filmes, de diversos géneros, dos últimos cem anos. O fantástico e a ficção cientifica figuram entre estes géneros. Um jurado de 1.500 pessoas, incluindo especialistas de cinema, historiadores e artistas dos mais diversos quadrantes das artes decidiu-se então pelas seguintes listas de filmes:
Género do Fantástico:

  1. THE WIZARD OF OZ (1939)
  2. THE LORD OF THE RINGS: THE FELLOWSHIP OF THE RING (2001)
  3. IT'S A WONDERFUL LIFE (1946)
  4. KING KONG (1933)
  5. MIRACLE ON 34TH STREET (1947)
  6. FIELD OF DREAMS (1989)
  7. HARVEY (1950)
  8. GROUNDHOG DAY(1993)
  9. THE THIEF OF BAGDAD(1924)
  10. BIG (1988)


Género da Ficção Cientifica:
  1. 2001: A SPACE ODYSSEY(1968)
  2. STAR WARS: EPISODE IV - A NEW HOPE(1977)
  3. E.T. - THE EXTRA TERRESTRIAL(1982)
  4. A CLOCKWORK ORANGE (1971)
  5. THE DAY THE EARTH STOOD STILL(1951)
  6. BLADE RUNNER (1982)
  7. ALIEN(1979)
  8. TERMINATOR 2: JUDGMENT DAY(1991)
  9. INVASION OF THE BODY SNATCHERS (1956)
  10. BACK TO THE FUTURE (1985)
Roberto Mendes
Fontes: Novafantasia; www. Afi.com;

    Como muitos de vocês não sabem estou na Força Aérea, no curso de praças a tirar Serviços de Apoio ao Secretariado, e neste curso tenho uma disciplina parecida à disciplina de Português do secundário que se chama Técnicas de Comunicação. Hoje a essa disciplina tive um momento de avaliação em que tinha de escolher de entre 4 tipos de texto (narrativo, descritivo, argumentativo e expressivo) e escrever entre 250 e 300 palavras acerca de um tema. Escolhi o texto expressivo (tema livre) e o que me saiu foi o seguinte:



Um mundo mágico.

    Muitas vezes dou por mim a imaginar e a fantasiar com um mundo mágico, repleto de paisagens e criaturas quase indiscritíveis! Um mundo repleto de cores vivas, sem o cinzento da vida, cheio de melodias alegres como o som de duas borboletas a voarem entrelaçadas e habitado pelas mais belas e maravilhosas criaturas que possamos imaginar. Um mundo habitado por elfos, duendes, Ents, fadas, unicórnios, gnomos e druídas, dragões, centauros e grifos.

    E dou por mim a vaguear nesse mundo. A conhecer a cultura dos elfos e dos duendes, a saborear cada palavra de sabedoria dos druídas e dos Ents, a explorar as enormes pequenas aldeias das fadas e a sobrevoar este mundo fantástico agarrado à armadura de escamas de um enorme dragão vermelho

    E porquê? Porquê fantasiar e refugiar-me neste mundo, infelizmente imaginário? São várias as razões... Tento refugiar-me neste mundo utópico para evitar a rotina dos dias, para fugir de emoções e sentimentos que me despedaçam a alma a cada segundo que passa, para não ter de enfrentar pessoas com uma hipocrisía e ego maior que elas, para esquecer...

    E é um mundo que tento muitas vezes traduzir por palavras, muitas vezes insatisfatóriamente. É um mundo que muitas vezes tento traduzir por desenhos e imagens, algumas vezes muito melhor do que podia imaginar. É quando estou a desenhar que este mundo se desenvolve e evolui, é quando estou a desenhar que todas as minhas emoções vêm ao de cima e consigo esquecer tudo o resto... E quando uma dessas tentativas de reproduzir este mundo de criaturas fantásticas é bem sucedida, consigo ver todas aquelas sensações que imaginei...

O Fórum Fantástico 2008 ocorrerá de 2 a 5 de Outubro, na Faculdade de Belas Artes de Lisboa (em pleno coração do Chiado). De novo organizado em colaboração com a Épica – Associação Portuguesa do Fantástico nas Artes, o FF2008 terá como responsáveis Rogério Ribeiro e Safaa Dib, a que se juntam este ano Ricardo Correia e Ana Baptista.
Marcando a quarta edição consecutiva do evento, o FF2008 vai voltar a proporcionar quatro dias cheios de iniciativas relacionadas com o género Fantástico, de novo no formato de quinta-feira a domingo.
Como nas edições anteriores, podem contar com um rico conteúdo, do que se faz lá fora e cá dentro nesta área. E para isso, estando neste momento o programa a ser elaborado, aceitamos também as vossas sugestões, que poderão ser enviadas para forumfantastico@gmail.com
Pedro Ventura

Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com o seu irmão Paul. Mais tarde, o seu pai, com a esperança de que o filho seguísse carreira de advogado, tal como ele o havia feito, enviou o jovem Júlio para Paris, para estudar a lei. Contudo Julio Verne rapidamente descobriu uma maior apetência para o teatro, tendo até escrito algumas pequenas peças e também algumas histórias de viagens. O seu pai cortou-lhe o apoio financeiro, devido à desobediência do filho , o que o levou a trabalhar como corretor de acções até atingir alguma estabilidade financeira. Mais tarde conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e teve, em 1861, um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante este periodo de ouro da sua vida conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.

A carreira literária de Júlio Verne começou destacar-se quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.

Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de uma viagem ao continente africano em balão, intitulado Cinco semanas num balão. A referida história continha detalhes tão minuciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores frequentemente se perguntavam se a história seria ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado num balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.

Um dos grandes momentos que definiram a sua obra futura surgiu quando Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas podendo assim o autor retirar ideias de verdadeiros homens da ciência.

O sucesso de Cinco semanas num balão rendeu-lhe fama e dinheiro. A sua produção literária caminhava em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novo livro de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram as obras primas: Vinte Mil Léguas Submarinas, Viagem ao centro da terra, A volta ao mundo em oitenta dias, Da terra à lua, Robur - o conquistador.

O último livro publicado foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado por bisneto de Verne. Era um livro de conteúdo depressivo, por isso foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não o publicar, pois fugia à fórmula de sucesso dos livros já editados. Verne seguiu o seu conselho e guardou o manuscrito num cofre, que ficou selado, só vindo a ser violado mais de um século depois.

Até hoje Júlio Verne é o escritor com a obra mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas.

Julio Verne é considerado por alguns especialistas, em conjunto com H.G. Wells, o “coração” da ficção cientifica; outros referem-se a este autor(que descreveu com algum pormenor grandes avanços da ciência: os submarinos, a viagem à lua, etc;) como o pai da ficção cientifica.

Julio Verne viria a falecer a vinte e quatro de Março de 1905, deixando um legado impressionante que conta com mais de noventa filmes, sem contar com as adaptações para séries televisivas. Um autor que sonhou e fez sonhar!

Não existe melhor forma de relembrar este genial autor senão mergulhar profundamente nos seus textos de sonho e caminhar pelas estradas das nossas vidas sem nunca esquecer uma das suas máximas :

“tudo o que um homem pode sonhar, outros podem realizar”

Este fim de semana vou falar-vos de uma artista que descobri recentemente e que eu absolutamente adoro o seu estilo.

Julie Dillon, tem 26 anos, nasceu a 30-01-1982 nos E.U.A., tem um bacharelato em "Fine Arts" tirado na "California State University" e está neste momento a estudar na "Academy of Art University" localizada na California, E.U.A..

Trabalha em paralelo com diversas empresas de vídeo jogos, publicações de arte e ainda tem tempo para fazer comissões.

Tem uma imaginação incrível, como podem constatar pelos trabalhos que aqui lhes mostro, e tem uma técnica invejável!

Deixo-vos aqui alguns dos seus magníficos trabalhos:



Por fim deixo o que na minha opinião considero o seu melhor trabalho, a ilustração de um "Dreamcatcher" ou "Caçador de Sonhos":




Se quiserem ver toda a sua magnífica galeria é só irem à sua página na Deviantart ou à sua página pessoal


Enquanto se espera ( e desespera) pelas datas mágicas que trarão o mestre até nós fica neste cantinho um excerto de uma interessante entrevista publicada pelo Público:

"Jay Tomio: De onde veio a ideia que o levaria a escrever uma sequência épica, em vários livros, que seria contada através de múltiplas narrativas?

George R.R. Martin: Isso gostava eu de saber. Para dizer a verdade, eu estava a trabalhar num novo romance de FC em 1991 quando o primeiro capítulo de A Guerra dos Tronos - o capítulo onde Brad cavalga com o seu pai até ao local onde um homem vai ser decapitado, e onde eles encontram as crias de lobo na neve - me surgiu certo dia, de uma forma tão vigorosa e vívida que eu soube de imediato que tinha de deixar o outro romance para o escrever. Nessa altura, eu não fazia a mais pequena ideia de que seria uma obra com múltiplos volumes. Apenas sabia que tinha de passar tudo para o papel.
A presente estrutura dos livros Gelo e Fogo, com os seus vários pontos de vista e enredos entrelaçados, foi inspirada pela estrutura aberta dos livros Wild Cards, que tenho vindo a editar e escrever desde 1985. Muitos dos livros Wild Cards são romances em mosaicos, onde cada um dos escritores conta a história da sua própria personagem, juntando eu em seguida tudo. É uma espécie de filme de Robert Altman, mas em prosa. Estruturalmente falando, os livros Gelo e Fogo são Wild Cards, onde eu escrevo todas as partes.

Jay Tomio: Numa entrevista recente, fez um comentário que, na minha opinião, foi bastante preciso relativamente ao crescimento do género - mais precisamente, à quantidade crescente de livros publicados actualmente - ter afectado negativamente o género. Isto porque, embora a variedade seja, de facto, algo positivo, a base de fãs tem vindo a tornar-se bem mais exclusiva dentro de cada subgénero, em vez de serem fãs de Fantástico e de Ficção Científica, coisa que também comentou: "O Fantástico e a Ficção Científica separaram-se, uma tendência que, a meu ver, é particularmente triste". Acha que isto foi resultado de edição/marketing ou terá sido meramente uma reacção por parte destes de forma a seguir a mudança da base de fãs, e, assim sendo, o que associa à causa desta mudança?

George R.R. Martin: A meu ver, as diferenças entre FC e o Fantástico são bem menos importantes do que as coisas que têm em comum. Não foi por acaso que ambos os subgéneros partilharam prateleiras durante décadas a fio, ou que escritores como Jack Vance, Paul Anderson e L. Sprague de Camp mudassem fácil e alegremente de um para o outro no decorrer das suas longas carreiras. Tanto a FC como o Fantástico são variedades de literatura imaginativa proveniente da tradição romântica.
Há fãs que apenas lêem FC e ignoram o Fantástico, e o mesmo se passa ao contrário. Aliás, são os suficientes para que as editoras pareçam decididas a construir muros entre os dois subgéneros, de forma a satisfazer os seus preconceitos, chegando em alguns casos a dizer aos novos escritores de FC que têm de mudar de nome se quiserem escrever Fantástico. Isso é um completo disparate.

Jay Tomio: A sequência de As Crónicas de Gelo e Fogo desfrutou de verdadeiro sucesso, nada de atípico numa série épica de Fantástico. No entanto, aquilo que, de facto, se distingue é o facto de o George ter conseguido tornar-se uma espécie de excepção no que se refere a ser aceite pela crítica dentro do círculo do Fantástico. O que considera haver neste trabalho que proporcione este passaporte que pode, ou não, estar presente noutros trabalhos dentro do subgénero?

George R. R. Martin: Sou a pessoa errada para responder a essa pergunta, que deveria ser dirigida à crítica. Um escritor nada mais pode fazer do que tentar produzir a melhor obra possível, e esperar que a mesma seja bem aceite. Não adianta nada estar sentado à espera da "aceitação por parte da crítica" ou da falta desta.

Jay Tomio: Recentemente, um artigo da TIME consagrou-o " o Tolkien americano". Teve conhecimento dessa afirmação antes da sua publicação? Qual foi a sua reacção?

George R. R. Martin: Eu sabia que a TIME poderia publicar uma crítica, mas até eu ter lido o artigo eu não fazia ideia do que iam dizer. Quando o fiz, fiquei entusiasmado. O Tolkien é o pai do fantástico moderno, e um dos grandes escritores do século XX. Para mim, ele foi uma influência enorme, quando eu me deparei pela primeira vez com O Senhor dos Anéis, ainda andava eu na escola. Eu e ele somos escritores muito diferentes, disso não há dúvida, ma ao mesmo tempo senti-me tremendamente satisfeito e lisonjeado pelo rótulo "Tolkien Americano".

Jay Tomio: Permita-me lançar aqui uma pergunta fútil, uma que lhe será perguntada 1000 vezes mais em 2006. Como vai a escrita de A Dance with Dragons?

George R. R. Martin: Uma página de cada vez.

Jay Tomio: Lisonjeia frequentemente o trabalho de Vance, e penso que se pode ver pequenos reflexos de influência em Tuf Voyaging. O que é que distingue Vance dos outros na sua mente, tornando-o igualmente eficaz no Fantástico e na Ficção Científica (e, já agora, no mistério)?

George R.R. Martin: O seu estilo. A sua imaginação. A forma como combina as palavras. A sua criatividade para nomes, para a língua. Ninguém escreve como Jack Vance. Ele é único.

Jay Tomio: Tornou uma regra sua não falar de outros autores, contudo tenta destacar alguns escritores novos dentro do panorama. Recentemente, fez comentários positivos acerca de dois que já li e gostei, Daniel Abraham, cujo livro de estreia, A Shadow in Summer, foi publicado recentemente, e Scott Lynch, cuja obra de estreia, The Lies of Locke Lamora, foi publicada este mês. Num género que tem demasiadas publicações, o que é que, para si, separou estes trabalhos dos restantes?

George R. R. Martin: A qualidade dos mesmos. Enviam-me vários trabalhos, e tento pelo menos passar uma vista de olhos em todos. Em alguns casos, basta-me ler um ou dois capítulos para saber se é simplesmente mais do mesmo numa caixa diferente, mas o Abraham e o Lynch captaram-me a atenção logo na primeira página, e a partir daí eu já não consegui parar. Havia uma frescura no trabalho deles que eu não encontro em muitos dos livros que me enviam... para além de personagens que me agradaram.

Jay Tomio: Em 1982, numa resposta acerca da troça de Dish sobre Labor Day Group, o George disse: "A divisão entre ficção popular e literária é recente e odiosa". 25 anos mais tarde, as mesmas discussões parecem implacáveis no género. Acha que agora está pior, ou era pior antes? A sua posição mudou?

George R.R. Martin: A minha posição não mudou, não. Penso que, de facto, houve alguns sinais que mostram uma tendência para a divergência baixar, ao longo das últimas décadas. Jornais e revistas importantes mostram-se agora mais disponíveis para fazer críticas a obras de FC e de fantasia do que há vinte anos. Michael Chabon ganhou o Pulitzer com The Adventures of Kavalier and Clay, Stephen King ganhou o National Book Award, e o Tolkien destacou-se em vários inquéritos acerca das obras mais importantes do século XX. Não pretendo de forma alguma com isto dizer que a divisão deixou de existir, mas parece-me que estamos na direcção certa.

Jay Tomio: Comentou já acerca das dificuldades associadas à publicação de A Feast for Crows, que se deveram a várias razões. O que mais lhe agradou no livro, no que se refere ao desenvolvimento de personagens e do enredo terem resultado melhor do que esperava?

George R.R. Martin: Estou demasiado ligado ao livro para poder avaliá-lo de uma forma objectiva. Pergunte-me de novo dentro de vinte anos, e pode ser que eu tenha uma resposta para si.

Jay Tomio: As histórias Dunk and Egg, que estão para vir, já têm editora?

George R.R. Martin: Ainda não as acabei, infelizmente. Mas assim que as acabe, não me parece que vá ter muito problemas em entregá-las a uma editora. Já recebi várias propostas aliciantes.

Jay Tomio: The Ice Dragon vai ser reeditado, e eu pergunto-me se haverá planos para mais ficção curta (sem ser Dunk and Egg), seja a nível de trabalhos novos ou reedições no futuro?

George R. R. Martin: A nova edição de The Ice Dragon é uma versão para jovens adultos ilustrada pela magnífica artista britânica Yvonne Gilbert. Há décadas que a minha dama, Parris, me vinha dizendo que The Ice Dragon daria um fabuloso livro para crianças, e por fim ouvi-a. Esperamos que o livro ajude a apresentar o meu trabalho a uma nova geração de leitores, que depois crescerão e tentarão ler as minhas outras histórias. No entanto, é provável que seja um acontecimento único. The Ice Dragon necessitou penas de ser ligeiramente editado de forma a adequar-se a leitores mais novos, mas essa facilidade não se verifica com qualquer outra das minhas histórias, por isso, este pode bem ser o meu único trabalho para jovens adultos.
No entanto, para leitores adultos, tenho, de facto, uma edição britânica da minha enorme colecção: GRRM: A RRetrospective, publicada inicialmente pela Subterranean Press, em 2003, sendo em seguida publicada pela Gollancz sob o título Dreamsong. São cerca de meio milhão de palavras da minha ficção curta, peças escritas para televisão e autobiografia.

Jay Tomio: Agora a grande questão! Pode prometer a um fã leal que Bronn vai sobreviver?

George R.R. Martin: Lamento. Ninguém está a salvo nos meus livros."


Egdar Allan Poe: O Corvo
Tradução de Fernando Pessoa

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,


Mas sem nome aqui jamais!


Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.


É só isto, e nada mais".


E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.


Noite, noite e nada mais.


A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.


Isso só e nada mais.


Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.


"É o vento, e nada mais."


Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,


Foi, pousou, e nada mais.


E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."


Disse o corvo, "Nunca mais".


Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,


Com o nome "Nunca mais".


Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".


Disse o corvo, "Nunca mais".


A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais


Era este "Nunca mais".


Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,


Com aquele "Nunca mais".


Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,


Reclinar-se-á nunca mais!


Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"


Disse o corvo, "Nunca mais".


"Profeta", disse eu, "profeta - ou demònio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ânsia e medo, "dize" a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!


Disse o corvo, "Nunca mais".


"Profeta", disse eu, "profeta - ou demónio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"


Disse o corvo, "Nunca mais".


"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"


Disse o corvo, "Nunca mais".


E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demónio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!


Os cem anos do escritor que nunca parou de inventar futuros (in Diário de Notícias)

"Na sua esmagadora Encyclopedia of Science Fiction, Peter Nicholls chama a Robert A. Heinlein "de longe, o mais influente escritor da ficção científica americana moderna".

Poderíamos até ir mais longe. Heinlein, que nasceu faz hoje 100 anos, é, juntamente com o seu compatriota Isaac Asimov, e com o britânico Arthur C. Clarke (o único ainda vivo do trio), um dos três maiores escritores da história da ficção científica (FC). Mercendo plenamente, tal como os outros dois, o título de Grande Mestre que lhe foi concedido em 1975 pelos seus confrades da Science Fiction Writers of America.

Nascido em 1907, com o início do século XX e o grande ímpeto tecnológico que o havia de caracterizar, Robert A. Heinlein foi um dos escritores que mais contribuiu para a maturidade, sofisticação temática e para o aumento da qualidade literária da FC. Fê-lo através da solidez técnica e da plausibilidade inatacável da especulação científica dos seus enredos; da ênfase que dava ao elemento humano sem descurar a inventividade técnica; e da variedade de temas sociais, políticos, culturais, religiosos e civilizacionais que tratou, deixando sempre bem vincadas a sua personalidade individualista na melhor tradição americana, e o libertarismo das suas ideias.

Este "anarquista de direita", como bem o definiu o citado Peter Nicholls, que começou a sua vida muito mais à esquerda, foi tudo menos um conservador dentro do género, tendo abordado assuntos como o racismo, a discriminação, o totalitarismo, a religião ou a sexualidade, antes e com mais profundidade e pertinência do que a literatura mainstream.

Grande inventor de futuros que também remetiam ao presente e podiam estar ligados ao passado, Robert A. Heinlein era um clássico que sabia também ser moderno, inovador e iconoclasta, capaz de assinar tanto Soldado no Espaço (1959), o elogio da cidadania realizada através do serviço militar e uma grande narrativa de iniciação à vida através do combate, que lhe valeu o rótulo de "fascista", como Não Temerei Nenhum Mal (1970), em que um velho milionário faz transplantar o seu cérebro para o corpo de uma jovem mulher, que deixou perplexos os seus amigos e admiradores mais conservadores. E isto sem que as narrativas sacrificassem a legibilidade, perdessem o seu alto valor de entretenimento ou virassem panfletos.

Heinlein viu inclusivamente um dos seus livros mais conhecidos e aclamados, Um Estranho Numa Terra Estranha, de 1961, transformar-se numa obra de referência pelo movimento contracultural americano, alguns anos mais tarde, tornando-o num guru de pessoas cujas ideias e comportamentos execrava, devido à sua formação militar e às suas convicções ideológicas.

Grande apreciador de nomes pioneiros e fulcrais da FC e do fantástico como H. G. Wells, James Branch Cabell ou Edgar Rice Burroughs, mas também de escritores como Rudyard Kipling, Heinlein cunhou palavras que entraram no vocabulário inglês, coloquial ou técnico (caso de "grok" ou de "waldo"), e foi um dos primeiros autores de FC a triunfar comercialmente na era da literatura de massas, bem como o primeiro a levar o género das revistas especializadas para os títulos mainstream.

Vencedor de quatro Prémios Hugo e várias vezes votado "o maior autor de todos os tempos" em inquéritos a leitores do género, realizados por revistas como a Locus, Robert A. Heinlein deixou uma marca única, gigantesca e indelével na literatura de FC. A Heinlein Society (www.heinleinsociety.org) preserva o seu magistral legado para o mesmo futuro com o qual construiu a sua obra."

In Diário de Notícias

Issac Assimov:
"Não acredito na vida depois da morte. Por isso não preciso de passar toda minha vida temendo o inferno ou o céu. Quaisquer que sejam as torturas do inferno, penso que a chatice do céu seria ainda pior."
"Todas as religiões são a verdade sagrada para quem tem a fé mas não passam de fantasia para os fiéis das outras religiões."

Vitor Hugo:
"A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano"

Edgar Allan Poe:
"Nenhum homem que tenha vivido conhece mais sobre a vida depois da morte que eu ou você. Toda religião simplesmente desenvolveu-se com base no medo, ganância, imaginação e poesia."

Leon Tolstoi:
"É no coração do homem que reside o princípio e o fim de todas as coisas."
"A tristeza pura e completa é tão impossível quanto a felicidade pura e completa."

Destaca-se agora neste espaço os grandes percursores da Literatura Fantástica. Pretendo dar a conhecer escritores com obra de importância extrema nos mais diversos quadrantes do género da Literatura Fantástica. Hoje apresento um pequeno texto sobre um escritor genial que revolucionou o género da ficção cientifica. Falo, claro está, de Heinlein. Pretendo ainda dar a conhecer autores como Julio Verne, Dunsany, Assimov, entre outros; Por enquanto os textos serão apenas breves introduções que brevemente evoluirão para um mais extenso estudo sobre as grandes mentes da literatura fantástica.


Robert Anson Heinlein (Julho, 7, 1907 – Maio,8, 1988) foi um escritor americano que se destacou como “o génio da ficção ciêntifica”. Foi um dos mais populares , influentes, e não menos controversos, autores da chamada ficção ciêntifica pura. Foi um dos primeiros escritores a entrar em revistas “mainstream” como por exemplo o “the Saturday evening post” no fim dos anos quarenta. Por longos anos Heinlein foi considerado, tal como Isaac Asimov e Arthur C. Clarke, como a “grande árvore” da ficção cientifica, sendo que é ainda considerado como o autor que mais elevou o género literário a patamares seguros de plausibilidade e qualidade.

Na sua obra destacam-se pela sua qualidade as seguintes :

- A companhia dos mágicos (Magic, Inc., 1940):

- O dia depois de amanhã/A sexta coluna (Sixth Column ou The Day After Tomorrow, 1941)

-Waldo (1942)

-Nave Galileu (Rocket Ship Galileo, 1947)

-O planeta vermelho (Red Planet, 1949)

-Entre planetas (Between Planets, 1951)

-Os manipuladores (The Puppet Masters, 1951)

-Um negócio de família (The Rolling Stones ou Tramp Space Ship, 1952)

-O monstro do espaço (The Star Beast ou Star Lummox, 1954)

-Estrela oculta (Double Star, 1955)

-Um túnel no céu (Tunnel in the Sky, 1955)

-O tempo das estrelas (Time for the Stars, 1956)

-A porta para o verão (The Door Into Summer, 1957)

-Cidadão da Galáxia (Citizen of the Galaxy, 1957)

-Viajantes do espaço/Equipagem espacial (Have Spacesuit - Will Travel, 1958)

-A ameaça da Terra (The Menace from Earth, 1959)

-Tropas estelares/Soldado no espaço/Soldados do universo (Starship Troopers ou Starship Soldier, 1959)


"Num planeta distante habitado por inúmeras tribos, Dwr, o Senhor do Mal que habita as trevas, apodera-se de uma cria num baptismo de sangue que mudará para todo o sempre os destinos do mundo.
O povo Nogma, seres etéreos que zelam pela paz em Yêmanenphizz, habita Amö’marh, uma ilha verdejante no meio do oceano, e Assass, líder de uma facção Nogma, por um chamamento superior, inicia uma cruzada. A cria terá de ser resgatada do jugo de Dwr, pois negros presságios assolam o planeta Yêmanenphizz.

Cátia Palha
nasceu em 1985. Cedo mostrou apetência pela leitura e pela escrita. Com 15 anos aventura-se na escrita através da criação de histórias para «ler mais tarde» à sua irmã recém-nascida. Aos 16 anos, surgem os esboços da presente obra, fruto do seu imaginário, com a criação de um universo próprio onde o bem e o mal inevitavelmente se entrelaçam."

Vale a pena visitar os mundos desta jovem autora que, a título de curiosidade, apenas tomou contacto com o mundo de Tolkien quando já havia terminado a sua história, através do visionamento do primeiro filme da trilogia do Senhor dos Anéis, por um mero acaso...

Para os fãs de uma das mais vendidas e apreciadas séries de fantasia da actualidade eis a notícia: George R. R. Martin estará, no mês de Julho, em Portugal e participará em algumas iniciativas, entre as quais se incluem o pré-lançamento nacional de Tormenta de Espadas, o quinto livro d'As Crónicas de Gelo e de Fogo.
A lista de eventos pode ser conferida aqui. Escusado será dizer que, como (quase) sempre, verifica-se a centralização cultural...

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